A palavra “pineal” tem como raiz etimológica a palavra grega pineus que significa pinhão ou pinha.
Curiosamente o Tirso, um cajado com uma pinha na ponta, era carregado por Dioniso, seus sátiros e as bacantes, sendo um importante símbolo dos Mistérios Dionisíacos.
Dioniso era o Deus do êxtase, do processo metamórfico de morte e renascimento espiritual, considerada a mais misteriosa experiência humana.
Os Mistérios Órficos, talvez a escola de mistérios mais antiga do ocidente, tinham como objetivo a purificação dos elementos titânicos do corpo do homem para que prevalecesse o elemento Dionisíaco (Divino) o que permitiria a iluminação e o acesso a um estado de consciência de plenitude e unificação.
Alguns estudiosos acreditam que este processo de purificação e acesso à consciência divina era similar, em essência, ao Yoga da tradição hinduista, cuja prática consiste em despertar uma poderosa energia chamada kundalini, que tem sua origem na base da coluna e elevá-la até o chakra Sahashar, conhecido como lótus de mil pétalas, um importante centro energético localizado no topo da cabeça que, não por acaso, também está relacionado à glândula pineal.
A elevação desta energia até o topo da cabeça causaria a purificação do corpo e da alma, permitindo então o florescimento da consciência espiritual e divina.
Diz-se que o Tirso carregado por Dioniso representa exatamente a coluna por onde sobe a energia kundalini (cajado), sendo que a pinha (Pineal) representa esta glândula associada com o chakra coronário, o centro onde se dá a união do humano e do divino.
A máquina do raciocínio chamada cientificamente de Glândula Pineal ou epífise, teve várias denominações ao longo do tempo.
Há pelo menos 2.000 anos, foi considerada pelos cientistas-místicos como a “sede da alma” (sua morada).
René Descartes, filósofo, místico e fundador da moderna matemática, referiu-se a ela como sendo a “sede da alma Racional”,ou “glândula do saber, do conhecer”.
O Terceiro Olho ou Olhos da Alma.
Do ponto de vista tradicional vem sendo considerada como o órgão da percepção da razão. Do ponto de vista científico moderno, é frequentemente chamada de “reguladora das reguladoras” e “glândula das glândulas, pelo seu papel na sensação física do bem estar.
“Devido ao gradual desaparecimento da espiritualidade e do aumento da materialidade humanas, substituída a natureza espiritual pela física, o Terceiro Olho foi-se “petrificando”, atrofiando-se gradualmente, começou a perder suas faculdades e a visão espiritual tornou-se obscurecida.
O “Olho Divino” (Devâkcha, como é chamado pelos ocultistas o Terceiro Olho) já não existe; está morto, deixou de funcionar.
Porém deixou atrás de si um testemunho de sua existência e este testemunho é a Glândula Pineal, que, com os novos progressos da evolução, voltará a entrar em plena atividade.
Em nossos dias, a prática do Râja-yoga conduz ao desenvolvimento das funções do Terceiro Olho, das faculdades de clarividência, transmissão do pensamento e outros poderes ocultos.” (Doutrina Secreta, III, 503, 504, 577 etc.).
Em profecias de Nostradamus, encontramos esclarecimentos sobre a importância desta glândula nos tempos atuais, considerando-a “a antena mais fina e alta do nosso sistema nervoso central, a nossa central elétrica”.
É uma “central dirigente do corpo como o capitão de um navio”.
Ocupa o centro da gravidade da massa cerebral e morfologicamente apresenta-se como o vestígio de algum terceiro olho a surgir remotamente nos homens do futuro e uma espécie de radar psíquico.
Para os hindus ”centro de força”, para os ocultistas “olho de shiva”, por ser o responsável pela clarividência, a vidência Racional.
É realmente o “olho” pelo qual o homem harmoniza o mundo interior e o exterior, o elo de ligação entre o macrocosmo e o microcosmo.
Não somos nossos neurônios, então, o que somos? Onde está nossa alma?
O filósofo René Descartes defendia que estaria na glândula pineal, e explica:
“A razão que me leva a crer seja essa glândula a sede da alma é não encontrar, em todo o cérebro, nenhuma outra parte que não seja dupla. Ora, não vendo senão uma única cousa com os dois olhos, não ouvindo senão um mesmo som com os dois ouvidos, e, enfim, não tendo nunca senão um pensamento ao mesmo tempo, é absolutamente necessário que as impressões, que nos chegam através dos olhos, dos ouvidos, etc., se unam em alguma parte do corpo para serem aí consideradas pela alma. (…) Ora, não podemos encontrar nenhuma outra nestas condições, em toda a cabeça, senão a glândula pineal, que se acha, além do mais na situação mais adequada para esse fim, isto é, no meio, entre todas as concavidades, sustentada e cercada por pequenas ramificações das carótidas, que trazem os espíritos ao cérebro.”
A pineal aparece em outras culturas, com grande importância
Na filosofia hindu, o sexto chakra, Ajna, está localizado um pouco acima dos olhos, entre as sobrancelhas (ponto conhecido como bhrumadhya).
É simbolizado por um olho – o tão falado “terceiro olho” – que seria o olho da mente.
Quando este chakra é estimulado e desenvolvido, ou seja, quando o olho é “aberto” através de exercícios, mantras e meditações, é revelada uma nova dimensão da realidade para o praticante.
Em forma de pinha, localizada no istmo do mesencéfalo, a máquina do raciocínio chamada de glândula Pineal ou Epífise Cerebral, tem função relacionada com a luz, mas não com a luz física e sim com a LUZ DIVINA, a Energia Racional.
Na geração do ser humano, a Glândula Pineal aparece no período embrionário desde as primeiras semanas e a microscopia eletrônica revela que em sua estrutura encontra-se capilares fenestrados, diferente de todos os capilares que integram o sistema nervoso central e células ovais específicas nesta área.
No embrião, a pineal começa a se formar como um verdadeiro olho, e depois é que degenera!
Já está demonstrado que a glândula é sensível a luz, por conter fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos.
Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno que capta as radiações do Sol e da Lua e dá ao organismo a referência de horário. Baseado nisso, ela produz o hormônio melatonina, que regula os instintos de acordar e dormir.
Também produz naturalmente traços do químico dimetiltriptamina (ou DMT), que é alucinógeno (encontrado no chá Ayahuasca).
Em torno do 4º e 5º mês de vida intra-uterina a glândula Pineal apresenta células e tecido de sustentação, alcançando 2mm de diâmetro. Durante este período, o espírito reencarnante começa a perder a consciência atingindo rapidamente a total inconsciência.
Na pineal é que as expansões energéticas do psicossoma prendem-se mais profundamente, sendo por isto chamada “a glândula da vida espiritual” pelos reencarnacionistas”
As modificações que ocorrem na glândula pineal são observáveis até os dois anos de idade.
Daí até 6 ou 7 anos, as transformações são muito lentas.
É exatamente neste período entre 6 ou 7 anos que a reencarnação poderia ser considerada como definitiva pois o espírito passa a ter fixação completa ao organismo biológico e principalmente à Pineal.
Isso explica o porque algumas literaturas citam que o a criança deixa de ter contato direto ( o véu se torna mais denso) com o mundo espiritual nessa idade.
Ou seja,quanto mais densificamos o nosso espírito para vivenciar a experiência da carne menos ativa a Glândula se torna, o que nos leva a crer que o contrário faz com que a mesma se torne mais ativa e consequentemente facilitando o intercambio com os planos mais sutis de energia.
Hipófise ou Glândula Pituitária:
“Hipo”corresponde ao prefixo grego que indica em posição inferior a alguma coisa.
A hipófise, identifica ao seu meio, que é este universo eletromagnético, funciona através das energias elétrica e magnética.
Sendo uma das glândulas vitais do corpo humano, comanda a função de outras partes do organismo, responsabilizando-se por importantes funções, como: o crescimento e a reprodução.
Epífise ou Glândula Pineal:
“Epi” significa acima, de forma superior, de ordem superior.
É um prefixo da língua grega.”Fise” origina-se da palavra grega”Physis” denotando natureza.
Portanto “epi” + “fise” = epífise, que é uma glândula que está em termos de qualidade natural e em grau superior, acima da natureza material da terra e do pensamento humano.
Na Yoga, os nadis Ida e Pingala se encontram no centro da testa, que é a morada da alma (Atman).
Para representar a importância deste ponto, os hindus usam o Tilaka, um símbolo que pode ter diferentes formas e significados.
Os Vaishnavites (seguidores de Vishnu) usam uma marca em forma de U neste ponto, chamada de Urdhva-pundra, já os seguidores de Shiva usam o Shaivite Tripundra tilak, composto por três linhas horizontais.
Já as mulheres casadas usam o Bindi, uma pintura em forma de ponto, que tem um sentido espiritual, tradicional e também decorativo.
Na Seicho-no-ie diz-se que o terceiro olho é o centro da divina compreensão e divina imaginação, e que, quando em perfeita atividade, permite a visão de planos superiores (a chamada clarividência) e o acesso de acontecimentos do presente/passado/futuro.
Dá acesso também ao que denominamos de intuição, percepção e ainda à temperança, à abstinência, à dignidade, à veneração, a sentimentos delicados, à inteligência e ao discernimento.
Os Taoístas dizem que depois que a criança sai do útero, o espírito primal começa a residir justamente no terceiro olho, “Olho Celestial”!
Já a medicina chinesa não considera o cérebro a sede da alma e do espírito, e sim cada célula do corpo, assim como o campo magnético do organismo.
O órgão Yin do Fogo, o Coração, é considerado o centro da consciência, do sentir e do pensar. No coração manda Shin, o espírito do Fogo.
O ideograma chinês Shin pode ser traduzido como : “espírito”, “alma”, “Deus”, “divino” e “eficácia”.
Para eles, Shin tem duas residências: A residência de baixo é o coração, a partir de onde se encarrega de equilibrar os sentimentos.
Sua residência de cima é o terceiro olho, ou o chacra da frente, onde cria clareza de pensamentos e consciência no modo de viver. Quando essas faculdades são encontradas numa pessoa, seu Shin está cheio de força e saúde.
Em meados do século 19, quando o território da Austrália começou a ser explorado, um réptil nativo chamou a atenção dos pesquisadores, o Tuatara (Sphenodon punctatum).
Este animal tem, em adição aos seus dois olhos, um terceiro incrustado no crânio, revelado apenas por um pequeno orifício coberto por uma membrana, possui uma retina e uma conexão nervosa com a pineal, mas cientistas disseram que não possui funcionalidade, já que não possui conexão com o cérebro.
A presença desse terceiro olho é um desafio para os cientistas, já que quase todos os vertebrados possuem uma estrutura homóloga no centro do crânio, seja répteis, peixes, pássaros e mamíferos. Essa estrutura é conhecida como a glândula pineal.
A pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos, o que foi provado pelos cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature.
Sabemos que o espiritual age pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro PELO campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
Então, segundo estudos, o que é chamado de “mediunidade” acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos, através do qual a espiritualidade interfere.
A American Medical Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal. O Hospital das Clínicas sempre teve tradição de pesquisas na área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um grupo de psiquiatras defendendo teses sobre isso.
São testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética, mapeamento cerebral, entre outros. A coleta de hormônios, por exemplo, pode ser feita enquanto o paciente está em estado de transe. E os resultados apresentam alterações significativas.
A pineal forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada. Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de seqüestrar o campo eletromagnético. Quando a pessoa tem muito desses cristais e sequestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal que é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno da incorporação. Ele incorpora o campo com as informações do universo mental de outrem. É possível visualizar estes cristais na tomografia.
No homem adulto, mede aproximadamente 5 por 8 mm. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos
texto escrito por Marluce de Oliveira
Fonte: site verdade mundial